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Data: 12/05/2025
As moedas digitais emitidas pelos bancos centrais, ou CBDCs (Central Bank Digital Currencies), têm ganhado destaque como uma das inovações mais promissoras no setor financeiro. Com o avanço das tecnologias blockchain e a crescente digitalização das economias globais, as CBDCs estão se tornando uma ferramenta estratégica para governos, bancos centrais e instituições financeiras, inclusive na otimização das remessas internacionais, também conhecidas como Cross-Border Payments.
Sabemos que as CDBCs podem atingir a marca de 7,8 bilhões de transações em 2031, de acordo com projeção da Juniper Research. Como comparação, até outubro de 2024, foram realizadas 307,1 milhões de operações. Uma das frentes que tendem a puxar esse avanço de 2.430% é o uso de CBDCs para a realização de remessas internacionais.
Algo parecido acontece com as stablecoins, que atingiram um valor de mercado de US$ 161 bilhões em 2024 com altos volumes de negociação, de acordo com o report da CoinGecko, e se consolidaram como uma moeda bastante utilizada para intermediar os ativos do mundo real e a tecnologia blockchain.
CBDCs na economia global: Inovação para as transações internacionais
Essenciais para o funcionamento do comércio exterior e da economia global, as transações internacionais são feitas tanto entre pessoas físicas quanto entre empresas de diferentes nacionalidades. O sistema mais utilizado atualmente é o tradicional SWIFT, que opera somente em dias úteis, com restrições de horários e pode chegar a levar dias para processar algumas transações.
Além disso, as transações internacionais seguem marcadas por desafios, como por exemplo altos custos vindos das taxas cobradas por intermediários, falta de transparência no processo de transferência e risco de fraude, o que gera ineficiência no mercado de Cross-Border Payments, afetando principalmente quem depende de transferências rápidas e econômicas.
Nesse sentido, as moedas digitais emitidas pelos bancos centrais têm o potencial de transformar drasticamente o cenário das remessas internacionais. Ao serem emitidas por autoridades monetárias, as CBDCs oferecem uma solução segura e eficiente.
CBDCs nos Cross-Border Payments: Benefícios na prática
“Os benefícios para as instituições são enormes, desde operações mais eficientes até redução de custos e novas oportunidades de receita com base em novos modelos de negócios. Porém, essa transição é gradual e requer um profundo entendimento da tecnologia, a transformação digital de sistemas legados, além de avanços regulatórios e melhorias nas soluções” – Carlos Henrique Lopes, Chief Operational Officer da Parfin.
Como a Blockchain facilita a implementação de CBDCs
A tecnologia possui algumas características importantes como imutabilidade e a rastreabilidade, pois a transação não pode ser alterada ou manipulada depois de ser registrada na rede, e sempre pode ser auditada dando transparência , garantindo um alto nível de conformidade com as regulamentações.
Na Parfin, a área de pesquisa está desenvolvendo soluções cada vez mais completas e sofisticadas de privacidade.
“Temos uma pesquisa em andamento justamente para estreitar o limite entre quem pode ou não ter acesso aos dados sensíveis dentro da rede blockchain, porque a privacidade nesses sistemas é bastante complexa. Afinal, estamos falando de dados que ficam armazenados em sigilo, mas que podem ser acessados por pessoas autorizadas, no caso, os reguladores. Por isso, nossa equipe de research está buscando atender à uma demanda de alta frequência de transferências, como, por exemplo, de um banco central”, pontua Marcos Viriato, CEO da Parfin.
Com as Stablecoins Payments Solutions da Parfin, você faz transferências instantâneas de remessas e pagamentos internacionais de forma totalmente transparente, com baixo custo e disponibilidade 24/7 em uma Plataforma completa com controle de Compliance e Governança.
O caminho para a adoção das CBDCs nas Remessas Internacionais
Ao promover o avanço do Drex - projeto do Real Digital capitaneado pelo Banco Central - o Brasil lidera a América Latina no desenvolvimento de CBDCs. Em todo o continente latino-americano, o Brasil é o único país com projeto de CBDC já em fase piloto.
No Drex, a Rayls - que tem a Parfin como sua core developer, está sendo testada como solução de privacidade para rede na qual a nossa moeda está sendo tokenizada. O protocolo dessa infraestrutura foi construído desde o início com um forte foco em privacidade em um ambiente permissionado, oferecendo alto desempenho e segurança a todos os participantes. Saiba mais sobre o projeto.
Colômbia e Peru estão em fase de desenvolvimento das suas CBDCs. Argentina, Paraguai e Chile realizam pesquisas com a iniciativa, enquanto Venezuela e Uruguai já estudam projetos a serem desenvolvidos.
“As CBDCs representam uma revolução no setor financeiro, com um potencial enorme para transformar a maneira como os Cross-Bordar Payments são realizados. Para as instituições financeiras, isso representa novas oportunidades para inovar, melhorar a eficiência e reduzir os custos associados aos pagamentos internacionais.”
Marcos Viriato, CEO da Parfin.
Embora o potencial das CBDCs seja promissor, ainda há desafios a serem superados para sua adoção plena, incluindo questões como a coordenação entre os países para garantir que as moedas digitais sejam interoperáveis, além da implementação de normas claras e consistentes para o uso e a própria adaptação tecnológica das instituições financeiras, que precisarão atualizar suas infraestruturas para integrar as CBDCs em seus sistemas de pagamento já existentes.
Entretanto, as perspectivas são positivas. Muitos bancos centrais ao redor do mundo estão avançando com testes e implementações piloto de CBDCs, o que pode acelerar a adoção dessas moedas digitais nos próximos anos.
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Ainda de acordo com a Juniper Research, hoje, 134 países e uniões monetárias contam com projetos para desenvolver CDBCs. Todas as nações que representam o G20, por exemplo, já exploram soluções com essa frente, sendo que 13 nações estão no estágio piloto - a lista inclui Brasil, Japão, Índia, Austrália, Rússia e Turquia.
A recomendação é que os países e instituições envolvidos com CBDCs participem de projetos pioneiros de organizações globais como o BIS, para que possam testar a sua infraestrutura e contribuir para a concepção de padrões multilaterais de interoperabilidade.
“Temos que ficar atentos às inovações que estão por vir e às oportunidades que as CBDCs podem trazer. A transformação está em andamento, e as empresas que adotarem essas tecnologias estarão preparadas para um futuro digital e global.”, finaliza Viriato.
Conte com os especialistas da Parfin para entrar nessa jornada!
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