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Data: 01/12/2022
Digitalização de ativos gera inúmeras oportunidades de negócio e garante ganhos operacionais significativos, padronização, agilidade e maior liquidez
“O nosso trabalho é criar soluções que tirem a complexidade da tecnologia blockchain e facilite o processo de tokenização, acelerando a adoção do universo de Ativos Digitais pelos nossos clientes”
Marcos Viriato
CEO da Parfin
A evolução da web3, que deixou de ser somente um conceito inovador para se transformar em realidade, gera inúmeras oportunidades de negócio para quem tem interesse na operação de ativos digitais. A terceira geração da internet caminha ao lado da descentralização e vem ajudando a popularizar a tecnologia blockchain, o uso das criptomoedas, a inteligência artificial e o machine learning.
Neste cenário, um processo que ganha cada vez mais espaço é a tokenização de ativos – financeiros e não financeiros, que nada mais é do que a geração da representação desses ativos em formato totalmente digital através de blockchain, onde os registros e as transferências são imutáveis e confirmados de forma decentralizada. Atualmente, grandes empresas já enxergam essa tendência.
O movimento deve ficar ainda mais poderoso com o desenvolvimento e a operação das moedas digitais nos bancos centrais pelo mundo. Por aqui, o presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, já chegou a afirmar que estamos migrando para um sistema financeiro tokenizado e que o Brasil está bastante avançado nesta direção – o lançamento do Real Digital está previsto para 2023, na esteira de diversas soluções de sucesso como o Open Finance e o PIX.
Para quem quer apostar nessa tendência, os ganhos prometem ser muito expressivos: para as empresas surgem formas mais baratas de fazer captação de recursos e também oportunidades de vender ativos que anteriormente não seria possivel sem a representação digital através da tokenização, enquanto para os investidores, em especial, os institucionais, novas oportunidades de investimentos surgirão com oportunidades de se adquirir um ativo inteiro ou até uma fração dele – em formato de token.
Hoje, 9 casos de uso do Real Digital estão em testes no LIFT Challenge, laboratório colaborativo criado pelo Bacen. A Parfin, líder em infraestrutura para web3 na América Latina, é parceira do Santander em um dos projetos (DvP em blockchain + tokenização de direitos de propriedade), conforme destacou o jornal Valor Econômico nesta notícia . A solução desenvolvida em conjunto entre o Santader e a Parfin, utlizou a Parchain, blockchain permissionada que permite o total controle dos participantes e uma das mais avançadas soluções de custódia de ativos digitais através da tecnologia MPC. Além do Real tokenizado, a solução viabilizou a tokenização de automóveis e imóveis.
“Esse movimento vai ser gigante. Eu acredito muito em acelerar a tokenização dos ativos financeiros, não-financeiros e físicos para gerar mais injeção e possibilidades de financiamento da economia, maior liquidez e fluidez de capital para os investimentos”.
Quais são as vantagens de tokenizar ativos?
Para Viriato, os benefícios da tokenização ainda geram muitas dúvidas no mercado. “É comum ouvir `por que você está tokenizando? É ganho de custo, é fracionamento, é facilidade de captação, é ganho de eficiência?’”. Para ele, todas essas respostas fazem sentido, mas as grandes vantagens estão na possibilidade de viabilizar novas – e mais baratas – formas de investimento, e no surgimento de novos ativos para o investidor final, sejam eles financeiros ou não financeiros o que permite em alguns casos com que investidores adquiram o total ou fração.
“Pense em uma operação de captação de recursos por uma empresa pequena através de venda de participação. Mesmo que a empresa queira, seria difícil ir ao banco e pedir ajuda com uma captação de R$ 2 milhões’, pois o valor não compensaria os custos de emissão. A tokenização pode viabilizar essas operações para PMEs”, diz o executivo, indicando as mudanças que precisam ser feitas para que haja a queda dos custos operacionais.
“Você barateia o custo desde que tenha uma mudança de legislação, que tenha um registro de oferta mais simples, que não precise de intermediários como um agente fiduciário, por exemplo”.
“É um pouco do que a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) está buscando fazer através do sandbox regulatorio, porque não adianta tokenizar um valor mobiliário, por exemplo, e ter que registrá-la da maneira tradicional, com todos os entes envolvidos, como escriturador, agente fiduciário, e assim por diante. Ao tokenizar só para se ter um espelho do que está no mundo tradicional e não há muita vantagem, só se cria uma representação digital”, completa Viriato.
Com a expansão deste mercado, o investidor pessoa física terá um leque muito maior de opções – seguras, transparentes e rastreáveis – para diversificar seus investimentos. Com a tokenização e a possibilidade de fracionamento, qualquer um pode ter acesso a ativos digitais que, antes, só estavam disponíveis para grandes investidores ou instituições financeiras.
Apesar do cenário amplamente positivo e favorável para a digitalização, o executivo reforça que alguns pontos ainda merecem atenção. “Nem toda tokenização vai alcançar tudo. Talvez não exista mercado (para consumir um ativo), e talvez a necessidade de conviver com estruturas antigas (cartórios e burocracia em geral) não permita que você tenha uma redução de custo efetiva”, afirma.
“Poderíamos tokenizar até commodities – soja, milho, gado, energia. Se alguém validar que a produção está guardada numa warehouse, eu posso antecipar a venda da representação digital dela.”
Blockchain e a tokenização de ativos financeiros
A tokenização de ativos chegou recentemente ao mercado financeiro brasileiro. No início de junho deste ano, a Vórtx QR Tokenizadora lançou os primeiros ativos mobiliários tokenizados do país usando a solução de custódia MPC da Parfin. Confira o case aqui.
Logo, grandes empresas brasileiras quiseram explorar a tecnologia; antevendo as tendências, a Parfin lançará em breve sua própria rede permissionada de blockchain, ecossistema seguro – e compatível com a tecnologia de Ethereum – criada para atender o mercado institucional e que visa explorar novos casos de uso, como tokenização de ativos financeiros e não financeiros. Em breve, vem novidade por aí!
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