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Data: 22/11/2024
O ano ainda nem terminou, mas os setores de cripto e tokenização já alcançaram avanços significativos. Com isso, esses segmentos deixam de ser nicho e ganham cada vez mais espaço no mercado mainstream.
Um dos principais movimentos nessa direção, em 2024, foi a aprovação dos ETFs (Exchange-Traded Funds), que são fundos de investimento negociados na bolsa de valores, como se fossem ações. de Bitcoin, em janeiro, e Ethereum, em julho. Ao permitir acesso ao segmento por meio de um produto tradicional, os produtos contribuem para que as criptos ganhem cada vez mais espaço nas carteiras de investidores institucionais como ativos que promovem diversificação.
O avanço da adoção já reflete em um aumento da capitalização do mercado. Em setembro do ano passado, o valor total de criptos em circulação somava US$ 1,06 trilhão. Doze meses depois, o número está em US$ 2,03 trilhões.
Ao combinar a estabilidade das moedas fiduciárias com a acessibilidade e eficiência das moedas digitais, as stablecoins são um dos ativos criptográficos que crescem com mais velocidade em todo o mundo. A moeda movimenta, hoje, mais de US$ 160 bilhões.
As stablecoins têm sido utilizadas principalmente como reserva de valor ou método para realizar relações comerciais transfronteiriças. A moeda tem potencial de promover uma revolução na dinâmica de envio de remessas internacionais ao substituir o moroso SWIFT, sistema de pagamentos internacionais, criado em 1973, que ainda domina as transações que demoram horas - e até mesmo dias - para serem confirmadas.
As stablecoins também são adotadas por populações de países com alto índice de inflação em busca de reserva de valor. O aumento global da adoção motiva autoridades a criarem regras e oficializarem o seu uso. Na Europa, a categoria se tornou a primeira a receber regulamentação específica com a entrada em vigor, em julho, das regras da Mica (Markets in Crypto-Assets Regulation).
Já no Brasil, dados da Receita Federal e do Banco Central revelam um crescente uso das stablecoins, que já são o principal fator de movimentação do mercado cripto no país. Em termos de legislação, o projeto de lei (PL 4308/2024) propõe que apenas instituições autorizadas pelo Banco Central possam emitir stablecoins lastreadas em moedas estrangeiras, e as empresas emissoras serão obrigadas a garantir transparência sobre o lastro das moedas de forma auditável.
Dentre outros aspectos, a proposta inclui medidas rigorosas para mitigar riscos cibernéticos e o uso indevido das stablecoins, visando alinhamento com os padrões internacionais e à legislação brasileira.
A Parfin, como especialista em fornecer infraestrutura para o setor de cripto, também comemora importantes conquistas neste ano. A tecnologia da Rayls está sendo testada no Drex como parte da agenda integrada do Banco Central com foco na preparação para a tokenização da economia.
O piloto oficial do projeto, que entrou na sua segunda fase em junho, prevê o desenvolvimento da Rayls, primeiro sistema blockchain EVM (Ethereum Virtal Machine) que unifica blockchains permissionadas e públicas enquanto fornece simultaneamente privacidade, escalabilidade, interoperabilidade e descentralização em nível empresarial.
Desenhada pela Parfin, a rede tem como objetivo permitir a troca de recursos entre instituições financeiras privadas e o Banco Central. A tecnologia também possibilita a troca de moedas digitais de Bancos Centrais (CBDCs), liquidações FMI, transações intra-institucionais e cross-boarder.
Em agosto, a Parfin levantou US$ 10 milhões em série A para introduzir infraestrutura de blockchain. A rodada foi liderada pela ParaFi Capital, com participação da Framework Ventures, L4 Venture Builder e Núclea. O investimento total pode chegar a US$ 16 milhões até o fim do segundo closing.
Os recursos permitirão que a Parfin continue desenvolvendo a Rayls, blockchain de nível empresarial, atraia talentos de ponta e impulsione seu crescimento global.
“Com este novo investimento, podemos ajudar mais bancos e instituições a realizarem novas fontes de receita e permanecerem relevantes aproveitando a eficiência, segurança e transparência dos ativos digitais”
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