Parfin Insights

Tokenização: quais são os ativos que podem ser digitalizados?

Data: 24/01/2023

O interesse das empresas na transformação dos ativos financeiros em digitais aumenta na mesma proporção em que surgem novas oportunidades em um mercado promissor.


Nós já falamos recentemente no blog da Parfin sobre o futuro do mercado financeiro com a chegada dos criptoativos, abordamos em detalhes o conceito e as vantagens da tokenização de ativos, já indicamos as oportunidades e o potencial deste mercado e revelamos até como é possível ter .

Agora, chegou a hora de explorar o processo de tokenização de um ativo e mostrar como isso pode gerar uma vantagem competitiva para quem está interessado em ingressar no mercado. Para começar, a pergunta que precisa ser respondida é: você sabe o que, de fato, pode ser tokenizado?

O primeiro passo é classificar os ativos em 3 tipos diferentes: os financeiros regulados, os não-regulados e os físicos.

 

Ativos físicos
Os ativos físicos, como carros e imóveis, são alguns exemplos que já largaram na frente na corrida de tokenização - exemplos que foram executados no Lift Challenge do Banco Central. Já existem outros interessados na digitalização destes tipos de ativos em função de vantagens como a alta liquidez e, principalmente, o fracionamento.

“Há algumas vantagens que são interessantes: hoje você não consegue comprar 1/3 de uma casa. Talvez até consiga, mas é um processo difícil. Então, a tokenização oferece a oportunidade de fracionar”, afirma Marcos. “O investidor pode comprar a fração de um ativo que ele nunca compraria inteiro”, diz.

O executivo também faz um alerta a respeito do excesso de burocracia. “Não adianta tokenizar um carro se você mantém a central de gravame, o cartório, o Detran... É necessário interagir com isso e mudar os processos. Imóvel: não adianta ter que ir lá no cartório e assinar escritura”, conclui.

 

Ativos financeiros regulados
Entre os ativos financeiros regulados estão as debêntures e as ações, que se caracterizam pelo mercado secundário mais líquido – especialmente em relação aos de crédito – e com maior transferibilidade. Mas será que vale à pena digitalizar um ativo dessa espécie?

“Uma ação tokenizada não seria exatamente um ganho de eficiência. Talvez haja alguns ganhos operacionais, por exemplo, de liquidação e transferência do ativo entre custódia. Agora, aumento de liquidez no mercado secundário talvez não, porque as bolsas já são líquidas”, afirma Marcos Viriato, CEO da Parfin.

Por outro lado, há a promessa de ativos financeiros de crédito (como corporate bonds) alcançarem maior liquidez, além dos ganhos operacionais e de eficiência. “Você pode automatizar o pagamento de cupons, por exemplo, existem funcionalidades no blockchain que permitem que você faça isso”, ressalta Viriato. “E você poderia usar esses ativos facilmente para empréstimos, em uma visão bem avançada e futurista do uso de ativos financeiros tokenizados, em protocolos DeFi para empréstimos colateralizados”, completa.

 

Ativos financeiros não-regulados
Já os não-regulados (precatórios, créditos de carbono, programas de royalties, entre outros exemplos) trazem em si a característica de uma flexibilidade maior – por não existir a bagagem prévia da regulação. Com a mesma promessa de ganho de eficiência, eles podem ser tokenizados e comercializados. “Vejo uma oportunidade enorme de gerar ativos para monetização. Hoje não existe crédito de carbono, por exemplo, só uma promessa de criar”, diz Viriato. Mas, para ele, esta é apenas uma das etapas da nova realidade.

“Precisa ter uma empresa certificadora, para validar a captação daqueles metros cúbicos de carbono e tokenizar o representativo daquilo, para que você possa comercializar e vender”, afirma Marcos Viriato, CEO da Parfin.

 

A confiabilidade dos tokens e as barreiras de adoção
A digitalização está em alta para quem tem familiaridade com os criptoativos, mas há um consenso de que as barreiras continuarão presentes até que o mercado entenda o poder da tokenização e incorpore esta transformação.

“A pessoa (física) pensa assim: ‘eu estou comprando meu apartamento, eu não quero saber de token. Me dá a escritura aí mesmo, eu nem sei guardar token. Onde eu vou guardar esse negócio? E se sumir?’”, exemplifica o CEO da Parfin.

“O banco vai fazer a custódia do seu imóvel, não se preocupe se vai sumir a chave privada ou até se você não sabe o que é uma chave privada. Seu imóvel está tokenizado e é o banco que está custodiando”, completa Viriato, reforçando o papel das soluções da Parfin na tokenização. “É nesse sentido que a Parfin entra (parceria em soluções), para facilitar e quebrar estas barreiras.”

Potencial de mercado para quem tokeniza ativos
Quem já atua no mercado e decidiu tokenizar ativos financeiros, não-financeiros ou físicos está largando na frente em uma corrida de grandes oportunidades nos próximos anos. As principais instituições financeiras já entenderam isso e querem aproveitar os ganhos adicionais de receita ou redução de custo que a digitalização de ativos pode gerar.

Desde que a legislação acompanhe a evolução da tokenização e ofereça a segurança e o suporte regulatório que os investidores desejam ter, as promessas de redução de custos operacionais e ganhos de eficiência devem se tornar realidade em pouquíssimo tempo no mercado.

E a sua empresa, já pensou em tokenizar um ativo?
Se ainda não pensou, é melhor abraçar de vez este novo modelo de negócio. A Parfin tem soluções e expertise que aceleram a adoção da sua empresa com segurança e propriedade, gerando ganhos de receita e de eficiência. Vem tokenizar com a gente!

 

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