Parfin Insights

Blockchain: como a tecnologia pode facilitar novos modelos de negócios

Data: 14/03/2024

A integração entre os ativos do mundo “real” e “digital” por meio da tecnologia blockchain tem potencial de mudar o mercado financeiro que conhecemos hoje.

 

Pagamentos e transferências são duas das aplicações que podem ter a dinâmica otimizada por meio dos smart contracts, tecnologia da rede Ethereum. Além de reduzir o tempo e o custo das transações, a inovação abre espaço para as instituições financeiras gerarem uma série de novos serviços para os clientes.   

O mercado de capitais também deve passar por uma transformação. Por meio dos smart contracts, qualquer ativo financeiro pode ser tokenizado. Existem iniciativas em ambiente de testes que tokenizam títulos de renda fixa, ouro, prata, petróleo, ações, cotas de fundos de investimento e ativos imobiliários - entre outras frentes.  

“A sociedade está conhecendo aos poucos os benefícios da tecnologia. Por outro lado, as instituições financeiras têm promovido projetos e esperam por uma regulamentação clara para começar a ofertar os serviços aos clientes”

CH Lopes,
CDO na Parfin.

Drex

No Brasil, o mercado de ativos digitais tem potencial de se desenvolver rapidamente com a implementação do Drex - Real Digital. A expectativa é que os primeiros testes comecem a rodar entre o fim de 2024 e o primeiro trimestre de 2025.  

Ao combinar a digitalização do dinheiro e a tokenização de ativos, o Drex tende a aumentar a segurança e otimizar a eficiência do sistema financeiro nacional. A nova dinâmica permitirá que o mercado opere em modo 24/7, e conte com automações específicas para diferentes segmentos. 

"O Real Digital e as CBDCs (moedas digitais emitidas por bancos centrais) estão redefinindo o jogo, propiciando uma nova era de oportunidades e avanços tecnológicos. Como líderes em nosso setor, temos o compromisso de estar na vanguarda dessa revolução, orientando nossos esforços para oferecer soluções inovadoras, seguras e confiáveis"

Marcos Viriato
CEO e co-fundador da Parfin.

Regulamentação 

A falta de uma regulamentação específica para o segmento é um dos principais pontos que postergam a disseminação global da tecnologia. Embora 24 países - como Portugal, Espanha e Japão - já contem com regras que cobrem a utilização e transferência de ativos digitais e stablecoins, muitas nações, como os Estados Unidos, ainda não contam com um arcabouço legal que dê segurança jurídica para as empresas desenvolverem novas iniciativas.  

“Neste período de criação das leis, as iniciativas de tokenização, por exemplo, acontecem em ambientes controlados, com dispensas regulatórias. Trata-se de uma forma dos reguladores entenderem as possibilidades da tecnologia, inclusive do ponto de vista de cumprimento normativo.”

diz Beatriz Fernandes, COO na Parfin. 

No Brasil, contamos com a Lei de Criptos (14.478/22), que aponta o Banco Central como regulador. Hoje, a autoridade monetária segue os passos formais para formular e apresentar as regras. 

Nos Estados Unidos, enquanto o Congresso discute a passos lentos a legislação sobre as stablecoins, a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) promove avanços pontuais no mercado, como a aprovação do primeiro ETF de Bitcoin Spot anunciada em janeiro deste ano.  

Já a Europa deu um passo importante na regulação do setor com a promulgação, no ano passado, da MiCa, marco legal de criptoativos válido nos países membros da União Europeia.  As novas regras começam a entrar em vigor em junho, e a expectativa é que a segurança jurídica por lá contribua para elevar o mercado global de ativos digitais.   

As possibilidades de novas frentes de atuação para a blockchain são inúmeras. Se você quer fazer parte da vanguarda da tecnologia e oferecer os serviços de criptomoedas e tokenização, conte com a Parfin! 

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