Parfin Insights

Santander apresenta ao Banco Central projeto que digitaliza transações de veículos e imóveis

Data: 19/10/2022

  • Iniciativa faz parte do LIFT Challenge, desafio que propõe casos de uso para o Real Digital, a moeda virtual brasileira que deverá ser lançada em 2024
  • Tecnologia foi desenvolvida em parceria com a Parfin, fintech que desenvolve infraestrutura para criptomoedas e tokenização de ativos

 

São Paulo, 19 de outubro de 2022

O Santander Brasil apresentou ao Banco Central a solução que está sendo desenvolvida pela instituição para aumentar a conveniência nas transações de imóveis e de automóveis realizadas diretamente entre comprador e vendedor. A iniciativa prevê a tokenização (conversão para o formato digital) do direito de propriedade de bens como um automóvel, e faz parte do LIFT Challenge, laboratório colaborativo criado pelo órgão regulador para estimular projetos ligados ao Real Digital, a moeda virtual prevista para ser lançada em 2024.

A solução proposta pelo Santander utiliza duas tecnologias de blockchain e de tokenização, incluindo a da fintech Parfin, e será capaz de sincronizar a transferência do Real Digital digital para o vendedor no instante em que o comprador assume a propriedade do bem. A liderança técnica do projeto foi realizada pela F1RST, empresa de tecnologia e inovação do Santander.

“A ideia é que por meio da tokenização os brasileiros possam negociar a venda de veículos ou imóveis de forma segura por meio de contratos inteligentes, em redes blockchain permissionadas”, afirma Jayme Chataque, superintendente executivo de Tecnologia e Operações do Santander. Ou seja, o bem negociado ganha uma representação digital, por meio de um token, cuja titularidade é transferida mediante um pagamento utilizando Real Digital.

Segundo Alex Buelau, CTO da Parfin, a empresa desenvolveu para o projeto uma rede de blockchain permissionada que executa a tokenização de ativos. Batizada de ParChain, a rede fará o processo de digitalização da titularidade dos ativos e as operações para a transferência em troca da moeda digital (Delivery versus Payment, ou DvP). “Além disso, por meio do nosso serviço de custódia, baseado na tecnologia MPC (Multi-Party Computation), conseguimos oferecer o mais alto nível de segurança para guardar estes tokens”, afirma o executivo.

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